Os planos de recuperação judicial das distribuidoras de medicamentos Athos Farma e da Athos Farma Sudeste foram aprovados na semana passada, no Tribunal do Júri do Fórum de Duque de Caxias (RJ). As empresas, que acumulam dívida de R$ 363 milhões, deverão sair este ano em busca de um sócio estratégico para garantir maior robustez ao negócio. O pedido de recuperação judicial das empresas foi feito em 31 de julho passado.
Segundo o Valor Econômico, os principais fomentadores das duas companhias são os laboratórios farmacêuticos e bancos, como Santander, HSBC, Banco Votorantim e Itaú BBA. Durante a assembleia, ficou decidido que esses credores quirografários fornecedores (sem garantia real) vão receber o crédito em até 10 anos. Os bancos optaram por converter a dívida em debêntures em até um ano. Após esse período, caso não haja um evento de liquidez, eles poderão rediscutir a dívida, afirmou Juliana Bumachar, advogada das empresas.
No início do ano passado, as empresas estiveram muito perto de fechar parceria com a Alliance Boots, uma rede de distribuição e de varejo de medicamentos da Europa. A aliança não foi concretizada por conta da crise financeira global.
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