Médico infectologista esclarece aspectos da doença e faz alerta quanto ao tratamento
Febre alta, dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos e vermelhidão pelo corpo. Cuidado! Esses são os sintomas da dengue. E, em época de verão, os riscos de contaminação aumentam, devido às chuvas que estimulam a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
O inseto transmite o vírus da dengue que causa um espectro variado de doenças, desde formas inaparentes ou subclínicas até quadros de hemorragia que podem levar ao choque e ao óbito. Por isso, as autoridades insistem tanto em alertar a população sobre a importância de prevenir-se, como forma de evitar até mesmo uma epidemia.
A doença
De acordo com infectologista do Hospital MadreCor de Uberlândia, Triângulo Mineiro, Dr. Vinícius Costa, a apresentação clínica da doença pode ser dividida em três grupos principais: a dengue clássica, Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e a dengue com complicações.
“A primeira manifesta-se com os sintomas característicos da doença: febre alta, dor de cabeça, dores musculares, atrás dos olhos e vermelhidão, num período de três a sete dias, podendo persistir um quadro de astenia durante algumas semanas. Já a FHD e a dengue com complicações são casos mais graves, quando apresentam manifestações hemorrágicas. A dengue com complicações, por exemplo, tem sintomas que não se enquadram nas formas anteriores, dado o potencial de risco eviden