A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) e o Sindicato das empresas de Medicina de Grupo (Sinamge), entidades que congregam 300 empresas de planos de saúde no país, encaminharam correspondência às entidades médicas nacionais ? Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – propondo a celebração de um “protocolo de entendimento”, com o objetivo de finalizar o impasse entre as operadoras e médicos com relação à implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – CBHPM. O documento, assinado pelos presidentes da Abramge e Sinamge, Arlindo de Almeida e Flávio Heleno P. de Figueiredo, respectivamente, afirma que a direção nacional do sistema Abramge-Sinamge recomendaria a todas as suas associadas que apliquem a CBHPM.
Além disso, segundo o comunicado, as entidades também recomendariam que a fixação de valores de remuneração fossem acordadas mediante negociações regionais, respeitando-se o porte e especificidade das empresas de medicina de grupo locais ouvidas previamente, cujos interlocutores serão indicados no aludido protocolo de entendimento.
De acordo com o documento, uma vez firmado o referido protocolo, a Abramge-Sinamge, “passaria a participar, com significação de Câmaras Técnicas setoriais, referentes ao relacionamento com a classe médica, a serem criadas em função do documento em tela”.
Além da ABRAMGE/Sinamge, o sistema Unimed Brasil já se comprometeu a implantar a CBHPM gradativamente, o mesmo acontecendo com a Unidas.
As entidades médicas ainda não conseguiram negociar com a Fenaseg.