A assinatura digital já é uma realidade na maioria dos hospitais do Brasil, mas ainda pouco utilizada em clínicas e consultórios. De olho neste mercado, a Medicina Direta, empresa especialista no desenvolvimento de soluções digitais, integrou a API (Application Programming Interface) de assinatura digital da Certisign no produto Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) para oferecer com pioneirismo a opção ao segmento.

“A nossa parceria com a Certisign tem o objetivo de estender os benefícios dessa tecnologia para clínicas e consultórios. É uma iniciativa pioneira que, sem dúvida, aumentará a segurança do armazenamento dos dados dos pacientes, entre outros benefícios”, explica Tiago Delgado, sócio-fundador da Medicina Direta.

De acordo com Maria Teresa Aarão, diretora de Inovação em Produtos e Mercados da Certisign, com a integração, todos os documentos dos pacientes passam a ser tramitados no meio eletrônico, tornando os processos mais seguros, menos custosos e sustentáveis. “É sabido que, assim como nos hospitais, consultórios e clínicas também têm problemas com o armazenamento de dados em papel e a assinatura digital resolve esse e outros problemas. Ela tem valor jurídico, semelhante ao da assinatura manuscrita, garantido pela legislação brasileira e, portanto, pode substituir com segurança a caneta e o carimbo”.

Segundo Delgado, após a integração com a API da Certisign, a solução está homologada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e já beneficia mais de mil médicos e seus pacientes. “A assinatura digital é muito mais segura, porque protege o profissional contra a falsificação de assinatura, elimina o risco de erro na interpretação de receitas, exames, dentre outros, e o atendimento se torna mais assertivo por conta do rápido acesso ao histórico do paciente”.

Anualmente, cerca de 10 milhões de pacientes são atendidos por meio do Prontuário Eletrônico da Medicina Direta. Como cada atendimento gera, em média, três documentos, isso significa que, por ano, mais de 30 milhões de folhas deixarão de ser impressas.