Quatorze de 23 hospitais contatados pela Reuters afirmaram ter lançado um programa-piloto com o HealthKit ou estão em vias de. O HealthKit funciona como um repositório de informações de saúde como pressão arterial, peso e freqüência cardíaca, e pode ser integrado a outros aplicativos, de fitness por exemplo.
Dessa forma, o médico pode acompanhar mais de perto as condições de seu paciente e intervir mais cedo, caso necessário, evitando hospitalizações ou rehospitalizações.
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O Google e a Samsung Electronics são exemplos de companhias que lançaram serviços semelhantes, mas ainda estão num estágio anterior à Apple em relação ao a entrada em hospitais nos EUA e em outros parceiros da área médica.
O mercado de saúde dos EUA movimenta cerca de US$ 3 trilhões e, segundo pesquisa do IDC Health Insights, 70% das organizações do setor vão investir em tecnologias como apps, wearables, monitoramento remoto e cuidado virtual nos próximos três anos.
De acordo com a diretora de pesquisas do Gartner, Angela McIntyre, as tecnologias de hoje permitem que os consumidores consigam integrar os dados da maioria dos dispositivos em uma única conta, em que seus dados poderão ser analisados por meio de computação cognitiva para fornecer insights úteis.
As iniciativas são financiadas pela Qualcomm, Apple (HealthKit), Google (Google Fit), Samsung (S.A.M.I.), Microsoft, Nike e Intel, entre outras empresas, que já estão fazendo inovações nos equipamentos fitness e no monitoramento da saúde. Para Angela, essa tendência está criando uma infraestrutura para a combinação dos dados relevantes para a saúde e o condicionamento físico.Os cinco principais formatos (form factors) de acessórios eletrônicos fitness são pulseiras inteligentes, relógios esportivos, monitores, cintas de monitoramento cardíaco e roupas inteligentes.
*Informações atualizadas às 11h49, do dia 12/02