O uso de aplicativos de saúde se mostra cada vez mais onipresente, especialmente por aqueles ansiosos por informações de saúde na palma da mão. Os hospitais, operadoras, seguradoras têm feito uso desse recurso para obter mais informações sobre o seu público, além de oferecer o melhor custo-benefício em cuidados e tratamentos.
De acordo com a Cardiff University School of Medicine, os fabricantes de app estão voltando suas atenções para a gestão de doenças crônicas, especialmente para os pacientes que apresentam o diagnóstico de diabetes tipo 2. O mercado conta com cerca de 1.500 aplicativos que colaboram com o atendimento de pessoas com esta condição, ou seja, auxiliam no monitoramento do nível de açúcar e melhoraram a eficiência dos testes de sangue (diários).
A NewYork-Presbyterian (NYP) lançou um pacote de saúde digital para melhorar a assistência ao paciente e promover uma interação rápida entre os médicos com um aplicativo denominado Digital Second Opinion, que permite aos pacientes entrarem em contato com especialistas da Columbia Doctors e Weill Cornell Medicine através de um portal. Outros aplicativo do pacote apresentam acesso mais amplo ao atendimento especializado em toda Nova York, além de acompanhamento virtual de consultas.
Em parceria com a Regional Hospital Network, a NYP está desenvolvendo um aplicativo que tem como intuito melhorar a comunicação e acesso aos prestadores de serviços, através de recursos que vão desde de pagamento móvel até acesso a dados.
Os pesquisadores do Centro de Saúde da Universidade McGill criaram um aplicativo que permite a entrada colaborativa de dados em tempo real e uma transferência do paciente mais rápida. O aplicativo FLOW da organização canadense propicia que as equipes de cuidados compartilhem notas curtas, além de usar tags para definir as prioridades.
Dessa maneira, os aplicativos têm a finalidade de promover a integração das inovações digitais de saúde na prática, alinhados à prestação de cuidados centrados no paciente e comunicação dos players.