A Anvisa acaba de lançar o selo de segurança que deve estar em todas as caixas de medicamentos a partir de 2012 e que deve movimentar toda a produção do setor farmacêutico com direcionamento de parte do Budget de 2011 para investimentos na adequação das linhas de embalagem e tecnologia de leitura do código 2D que integra o selo, que será fornecido pela Casa da Moeda.
A Active, especializada em sistemas de automação e informatização para os mercados farmacêutico, cosmético e alimentício, é uma das companhias que já está preparada para a corrida tecnológica que deve acontecer ao longo do próximo ano – indústrias e fornecedores precisam implantar o sistema até janeiro 2012.
O sistema de rastreabilidade prevê que cada embalagem terá número de série, o IUM (Identificador Único do Medicamento) que é uma espécie de “RG”, com o qual será possível conhecer todo o trajeto após a saída da indústria, passando pelo distribuidor até o ponto de venda. O IUM será um dado novo adicionado na NF-e. O objetivo é reduzir o volume de medicamentos falsificados e desviados.
“Os valores para adequação de cada linha de produção de medicamentos podem chegar a R$ 500 mil”, explica o sócio-diretor da Active, Márcio Moreti. A Active já tem projetos de rastreabilidade implementados em grandes laboratórios e que servem como exemplo para projetar investimentos e adequações. Recentemente, participou de pilotos para testes de serialização e rastreabilidade por IUM com indústrias farmacêuticas parceiras.