O modelo de remuneração das assistências médicas, apontado há algum tempo como falho por estudiosos e pesquisadores, vêm sendo analisado por um Grupo Técnico de Modelo de Remuneração, criado pela Agência Nacional de Saúde (ANS), e um novo formato de pagamento da saúde suplementar é estudado pelo governo. Isso porque, hoje no Brasil, as operadoras de planos de saúde remuneram os hospitais baseadas em pacotes ou diárias globais, dividindo o risco assumido com os benefícios, fazendo com que os preços dos serviços hospitalares sejam diferentes dos custos de sua prestação.

Em uma matéria publicada na edição de fevereiro da revista Fornecedores Hospitalares, o presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Henrique Salvador, defende a existência de um diálogo diferente entre hospitais privados e as operadoras, de forma que os serviços prestados sejam remunerados adequadamente, e, em conseqüência, os beneficiários tenham maior poder de escolha com base em padrões e na qualidade dos serviços prestados.

Enquanto essas novas medidas não são tomadas, os sistemas de padronização de troca de informações e nomenclaturas da ANS, a TISS e a TUSS, facilitam o intercâmbio de dados entre operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde, e agilizam os processos, unificando a linguagem, a plataforma eletrônica e as informações sobre pacientes dos planos de saúde.

Como alternativa ao problema da remuneração das assis