Os médicos anestesistas de São Paulo devem suspender nesta quinta-feira (21) atendimento a cirurgias não emergenciais em hospitais públicos e particulares. O objetivo é reinvindicar melhores condições de trabalho e remuneração.

A manifestação deve durar apenas um dia, afetando cerca de 500 hospitais no Estado. O principal alvo da categoria são os convênios médicos.

Segundo o presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (Saesp), Desiré Callegari, apesar de os planos de saúde terem aumento de cerca de 140% nos últimos 11 anos, os anestesistas receberam apenas 60% de aumento dos repasses no período. A manifestação pretende ainda chamar atenção para a falta de equipamentos adequados para o procedimento da anestesia em alguns hospitais.

De acordo com a Saesp, um médico anestesista recebe hoje R$ 105,00 dos convênios médicos para fazer uma cesariana. Se o processo fosse particular, o valor seria, em média, em torno de R$ 1,5 mil.

As operações de urgência ou emergência não devem sofrer impactos.

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