Depois de 15 anos atuando na rede de hospitais e maternidade São Luiz, de São Paulo, André Staffa Filho deixa a presidência da instituição.
O executivo, que continuará no hospital até o dia 31 de outubro deste ano, diz que a decisão foi tomada nesta terça-feira, 21. De acordo com Staffa, quando assumiu a presidência do São Luiz, ele tinha três grandes objetivos. “Precisava reverter a queda de rentabilidade que tínhamos nos últimos dois anos antes de eu assumir em 2006, partir para a profissionalização da companhia e construir o novo hospital, localizado no Anália Franco. Cumpri as minhas metas. Agora a empresa precisa de uma outra estrutura e liderança”, acredita o executivo.
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Com a sensação de “missão cumprida”, Staffa deixa o cargo sem perspectivas de presidir uma outra instituição. “Estou com 57 anos e enxergo esta fase como um ciclo cumprido. Já tive consultorias financeira, de informática e planejamento estratégico. Ainda não tenho a perspectiva de assumir uma outra empresa. Mas estarei no mercado para identificar oportunidades”, conta.
O executivo, que mesmo sem formação na área da Saúde se envolveu com o setor, diz que fica orgulhoso com a estrutura que desenvolveu e profissionalizou no São Luiz. Agora, segundo Staffa, a diretoria deverá responder para o conselho diretor até que se defina um presidente interino ou alguém do mercado. “A empresa é bem capacitada para atuar mesmo sem a minha presidência. O período de transição será seguro”.
Formado em administração de empresas e pós-graduado em Métodos Quantitavos e Informática pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Staffa já passou pela IBM Brasil, Editora Abril, Granol e Localfrio.
Informações da assessoria de imprensa da instituição apontam que enquanto um novo nome para a presidência não for definido, o hospital, que possui um faturamento anual de mais de R$ 340 milhões, escolherá até o final da próxima semana um presidente interino, que assumirá as funções de Staffa durante o período de transição.
A partir de agora, o conselho do hospital passa a tomar as decisões executivas até a chegada do novo presidente.