Dois médicos colegas de turma na Faculdade se entrecruzaram apressados no corredor central do Hospital, quando um deles manifestou ao outro o desejo de se encontrarem, para que relatasse ao colega os conteúdos aprendidos no último congresso internacional da especialidade.

O tempo passou não se encontraram em lugar algum e o conhecimento a ser explicitado ficou retido e ilhado!

Por interpretarem alguns dirigentes de empresas de saúde que os profissionais estão sempre aflitos e correndo, as áreas voltadas ao estar, comunicação, lazer e entretenimento foram sendo progressivamente diminuídas em número e dimensões, e em algumas situações encurraladas em algum desvão ou mesmo deixando de existir.

Entendemos que aqui reside um acentuado prejuízo: a instituição inibe ou mesmo perde seu ?capital intelectual?, armazenando na mente dos integrantes de seu corpo profissional, por não propiciar ambiente físico adequado para relacionamentos sócio-profissionais que se constroem por ?fricção entre pessoas?, estimulando a transferência de conhecimento tacito, entremeado entre atividades propicias à troca de informações e ideias, realçando conhecimentos sociais e porque não, estimulando práticas voltadas ao vigor físico.

Alguns empreendedores identificaram na criação de espaços ambientados e adequados como ?pontos de encontro?, uma oportunidade para oferecerem a seus pares profissionais momentos onde a merecida descontração constrói a satisfação pessoal e a fidelização à Instituição.