Operadoras de planos de saúde estão buscando alternativas para reduzir perdas causadas pelo aumento da taxa de sinistralidade – que chegou a quase 83% no ano passado. Entre as iniciativas adotadas está o resseguro ou “stop-loss”. De acordo com o Valor Econômico, trata-se de uma ferramenta para cobrir procedimentos médicos de alto custo, não previstos inicialmente.

A Tempo é uma dessas operadoras que está oferecendo um resseguro para procedimentos médicos avaliados entre R$ 400 mil e R$ 2,6 milhões para as empresas que trabalham com planos de saúde pós-pagos. Neste caso, a resseguradora contratada arca com sinistros orçados nessa faixa de valor que ocorram nos convênios médicos corporativos que utilizam a forma de pagamento pós-paga.

A Care Plus, operadora de planos de saúde voltada para o público “premium”, que tem 47 mil vidas, também coloca no mercado neste mês seu “stop-loss”. Segundo informou o Valor, nesse caso, quem bancará o risco é a própria Care Plus, que vai arcar com procedimentos médicos orçados entre R$ 200 mil e R$ 400 mil para planos de saúde pré-pagos. A previsão é que o custo do plano de saúde com o “stop-loss” tenha um acréscimo de 7% a 12%.

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