A disputa entre os candidatos ao governo de Algoas está acirrada. De acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), do dia 23 de agosto, Ronaldo Lessa (PDT) conta com 29% das intenções de voto, seguido de Fernando Collor de Mello (PTB), com 28%. Em terceiro lugar está Teotonio Vilela (PSDB) – atual governador da Bahia -, com 24% das intenções. A pesquisa, que ouviu 802 pessoas, tem margem de erro de três pontos percentuais, o que evidencia que as eleições no Estado estão totalmente em aberto.
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O Saúde Business Web foi em busca das propostas de governo dos candidatos que mais estão pontuando para o setor de saúde. Conheça as principais diretrizes:
Ronaldo Lessa (PDT):
Rede de Atendimento Alagoas Saudável
O último hospital de grande porte inaugurado no Estado, a Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, foi construído na gestão de Ronaldo Lessa. O novo governo se propõe a implantar uma rede integrada e hierarquizada, com novos hospitais de grande porte, hospitais de médio porte ampliados e melhor equipados e Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs. Para tanto, Ronaldo Lessa pretende intensificar as parcerias com o governo federal e sintonizar Alagoas com o atual ritmo de desenvolvimento do Brasil.
Novos hospitais

  • A rede contará com um complexo hospitalar no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió, composto por uma nova unidade de traumas (200 leitos), um hospital geral (300 leitos) e uma maternidade para assistir às gestantes carentes, além do atendimento infanto-juvenil (250 leitos). A ação irá desafogar o atendimento nos dois grandes hospitais públicos do Estado, o Hospital Geral de Emergência, na Capital, e a Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca.
    UPAs
  •  A viabilização das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), que contemplarão todas as 13 microrregiões da Saúde de Alagoas, também irá desafogar o atendimento nos grandes hospitais. Além das 11 unidades já previstas pelo governo federal, também serão construídas UPAs em São Miguel dos Campos, Pão de Açúcar, Olho D’Água das Flores e Coruripe. As UPAs atendem aos casos menos graves e têm funcionamento integrado aos hospitais gerais, para onde são encaminhados os pacientes de maior complexidade.

Centros de Referência

  •  A instalação dos centros, em cada uma das microrregiões do Estado, irá proporcionar um melhor atendimento aos pacientes que necessitam de médicos especialistas em dermatologia, otorrinolaringologia, cardiologia, oftalmologia, urologia, ortopedia e doenças da Terceira Idade.

Hospitais de pequeno e médio porte

  • Ampliação, dotação de melhor estrutura e co-financiamento do governo aos cerca de 80 hospitais de pequeno e médio porte e ambulatórios 24 horas existentes no Estado, a fim de descentralizar o atendimento e desafogar os grandes hospitais.
    Programa Estadual de Fortalecimento da Atenção Básica
  •  Criação do Piso de Atenção Básica Estadual, garantindo melhores condições de trabalho para os agentes de saúde e permitindo, aos municípios, a equiparação com o piso mínimo nacional.

Mais médicos no interior

  • Implantação de política de financiamento, com gratificação diferenciada para os médicos, enfermeiros e dentistas que trabalharem fora de Maceió.

Investimento em prevenção

  •  Estruturação dos programas de saúde da criança e de saúde da mulher, trabalhando a prevenção. Ampliação do atendimento para os idosos, construindo espaços de cuidados específicos, com acompanhamento físico e psicológico.

Farmácia do Povo

  • Para apoio à atenção básica e atendendo à recomendação da Organização Mundial da Saúde, será criada a Rede de Farmácias do Povo, com farmacêuticos durante toda a semana, para apoio às equipes de saúde da família e acompanhamento prioritário a pacientes de tuberculose e hanseníase, além de hipertensos e diabéticos. O programa atenderá, inicialmente, 64 municípios, gerando empregos com a contratação de mão de obra local.
  • Programa Coração de Mãe
    O Programa vai promover o acompanhamento integral às gestantes usuárias do SUS e seus filhos, incentivando o fortalecimento dos vínculos afetivos e criando uma rede solidária para redução da mortalidade infantil e materna.

Acompanhamento integral

  • As gestantes de baixa renda receberão acompanhamento do Programa Saúde da Família, do início da gravidez ao pós-parto, com realização do pré-natal e incentivo ao parto humanizado. As crianças também terão acompanhamento integral, até os cinco anos, com garantia da alimentação necessária para um crescimento saudável.
    Assistência e profissionalização
  • Durante todo o período, as mães serão beneficiadas por ações articuladas de saúde, educação, desenvolvimento e assistência social, com o oferecimento de cursos de alfabetização e profissionalização e o acesso a métodos de planejamento sexual e reprodutivo, além de informações sobre prevenção e tratamento das doenças sexualmente transmitíveis.

Lar Coração de Mãe

  • As ações acontecerão nos Lares Vida Nova, instalados a partir de convênios com os municípios, responsáveis pela estrutura física, enquanto o Estado se responsabilizará pela contratação de psicólogos, assistentes sociais, pessoal administrativo, professores e monitores.

Fernando Collor de Mello (PTB):
A Saúde Púbica, pelo crescimento vertiginoso da População e um aumento muito grande do aparecimento de endemias e epidemias, a Saúde Pública tem sido um dos maiores problemas da Nação, exigindo, cada vez mais, uma maior soma de recursos. A maioria dos recursos aplicados na Saúde Pública é originada do SUS, com a sua maior parte repassada diretamente aos municípios que fazem a aplicação dos mesmos nas Ações Básicas. Assim, é imperioso reavaliar, detalhadamente, o que o governo pode fazer para que esteja mais presente, seja através de convênios ou através de recursos próprios. Definir e implantar as Regionais de Saúde e reavaliar também as localizações dos hospitais regionais em função das demandas, verificando a necessidade da abertura de novas unidades hospitalares, especialmente as que se destinam a atender as emergências, além de novos postos de saúde. 
A medicina preventiva deverá estar integrada à questão do saneamento, como principio basilar, para que se possa trabalhar com êxito no atendimento às crianças, às nutrizes, às gestante, às parturientes, aos idosos e aos portadores de deficiências físicas. O Estado deverá promover os meios para auxiliar aos Municípios a Melhorar, a todo custo, a Saúde Pública, ampliando o número de Profissionais de Saúde (Médicos, Dentistas, Paramédicos, e Auxiliares) para que, independentemente dos recursos destinados pelo Governo Federal sejam reforçadas as equipes de Assistência a População, em todos os recantos do Estado. Caberá ainda, ao Estado, construir novas Unidades Hospitalares, Postos de Saúde, Emergências Médicas etc., essencialmente no interior, dando especial ênfase à medicina preventiva, com atenção rigorosa às Crianças, às Gestantes, às Nutrizes, aos Portadores de deficiências e aos idosos, em particular aqueles que integram as populações de baixa ou nenhuma renda.
Criação do Serviço Móvel de Saúde Pública em parceria com os municípios, para atendimento nas localidades distantes das cidades, tais como; povoados, vilas, e etc., utilizando veículos devidamente equipados com Gabinetes Odontológicos, Consultórios Médicos e Equipamentos de Diagnósticos. Dispensar atenção aos Programas de Saúde da Mulher, da Criança e dos Idosos, criando os CENTROS DE ATENDIMENTO INTEGRADOS, alem de priorizar a instalação da FARMÁCIA BÁSICA em todos o Municípios para o atendimento indiscriminado da população de menor renda.
Teotonio Vilela (PSDB):
Para conhecer a íntegra dos projetos do terceiro no ranking das inteções de voto, clique aqui.
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