O artigo passado do blog tratava do tema da Ética e do antagonismo que é termos Códigos de Ética quando sabemos a distinção entre o certo e o errado, o legal e o ilegal, o caminho reto e a corrupção, sob as suas várias formas.

Aprofundando um pouco mais nesse tema, busquei informações sobre empresas que já foram autuadas aqui e no exterior por vender produtos não registrados, com indicações distintas daquelas apresentadas por ocasião do registro ou mesmo produtos vencidos, proibidos, etc. É de se espantar o que se pode encontrar num simples clique do mouse.

O outro lado da moeda é o desserviço prestado pelos órgãos reguladores e fiscalizadores, aqui e no exterior, com regulamentos que têm o viés arrecadatório, protecionista, com atrasos monumentais nas análises e concessões de registros, com perdas financeiras para os agentes regulados.

Enfim, a balança da falta de Ética encontra-se equilibrada (infelizmente) para os dois lados: público e privado. É preciso uma mudança de atitude urgente.

A espiral negativa se acelera e não há previsão de que vá desacelerar tão cedo. Muito mais pela postura das empresas e dos governos do que pela preocupação com os pacientes, que deveriam ser a preocupação primeira das duas partes.

Como disse no artigo anterior, Ética é um conceito que nasce da relação de dois ou mais seres humanos. É nessa hora que ela também desaparece. Cabe a cada um escolher a arcar com as consequências de suas próprias escolhas. A turma o mensalão que o diga…