A gestão do acesso a medicamentos, também chamada de Market Access, é a prioridade para 79% dos principais executivos do setor de saúde na América Latina, conforme pesquisa realizada pela Burson-Marsteller. Segundo o estudo, a maioria dos altos executivos está diretamente envolvida com esse processo.

 

Para a maioria dos profissionais (28%), o maior desafio é a ampliação da cobertura dos medicamentos por parte dos sistemas de saúde. Outros 22% se preocupam principalmente com as barreiras regulatórias e outros 19% com a obtenção do reembolso com base na percepção de valor e não de preço dos medicamentos.

A pesquisa também aponta para uma tendência de mudança nas empresas farmacêuticas. Cerca de 40% dos entrevistados afirmam que suas empresas possuem estruturas específicas de market Access, independentes ou envolvendo outras áreas.

Interlocutores

A pesquisa também analisou a percepção dos líderes a respeito de três interlocutores na gestão do acesso: governo, sociedades médico-científicas e associações de pacientes.

Cerca de 70% dos entrevistados entendem que existe compromisso do Estado com o acesso à saúde e medicamentos, mas acreditam que existe influência ideológica nas decisões de acesso por parte dos governos latino-americanos.

Já 60% dos entrevistados consideram as associações de pacientes como sendo fundamentais na geração de políticas públicas para a gestão do acesso a medicamentos, mas 27% consideram que esses grupos na América Latina não contam ainda com recursos suficientes para potencializar suas ações.

Em relação às sociedades médicas-científicas, 66,7% reconhecem a sua importância, mas 22% consideram que a participação deste grupo não é ativa, voluntária e exitosa.

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