Dentre os aplicativos com mais downloads estão os de dieta e fitness (principalmente os voltados para corrida e outros exercícios baseados em distância). Embora o estudo tenha sido realizado em uma base de assinantes americanos, no Brasil a preferencia não é tão diferente. Ao avaliarmos os top 5 apps mais pesquisados no site AplicativosDeSaúde.com.br, notamos que 3 dos 5 são voltados a essas categorias.
No gráfico acima é possível notar que os apps para fitness e dieta ocupam 70% dos 10 aplicativos mais utilizados pelos usuários conectados à internet. Alguns desses aplicativos contam com uma grande base de usuários, o que aumenta o número de conexões. Outro fator que colabora para que esses apps tenham tanto volume são os wearable devices como FitBit, Jawbone, Nike Fuel Band e outros, que constantemente enviam informações a essas plataformas através de APIs.
Em 2013 alguns desses apps divulgaram o número de usuários em suas plataformas, confira:
- Runtastic | 18 milhões
- MyFitnessPal | 40 milhões
- Runkeeper | 22.5 milhões
- Nike+ | 18 milhões
Esse número de usuários promete aumentar bastante nos próximos anos, principalmente pela entrada de empresas como Apple com o HealthBook, e Samsung com o Galaxy S5, Gear 2 e GearFit.
Uma das barreiras que seguravam o surgimento de novos apps para fitness e saúde era a falta de um modelo de negócios concreto. Empresas como Runtastic, MyFitnessPal e Runkeeper parece terem encontrado esse modelo, o que facilita a criação de novos apps, baseados nesses cases.
Outro benefício que provavelmente impulsionará o aumento da adoção desses aplicativos é o fator “redução de custo”. Aplicativos que controlam a diabetes podem ajudar a reduzir o índice de intercorrências, o que leva a uma redução da sinistralidade das seguradoras, e de gastos dos hospitais. Abaixo, um vídeo da Juniper Research de 2013, sobre mHealth e Fitness:
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=AZy35DBXT04[/youtube]
Já aplicativos e startups de fitness como a Mova+ podem reduzir custos de empresas, justamente por tornar seus funcionários mais saudáveis, reduzindo o risco de doenças crônicas, lesões posturais, intercorrências etc. Trabalhadores com a saúde em dia significa menores taxas de abscenteísmo e menos idas a médicos e hospitais, o que significa uma melhor negociação de valores entre empresas e seguradoras.