Relacionado: O homem monitorado – a mania dos wearable devices
Seguindo a tendência, a Nielsen realizou uma pesquisa em novembro de 2013 com 3.956 pessoas interessadas em uma vida conectada, onde 2.313 tinham alto interesse nos wearable devices. Chamada de Connected Life Report, traz dados interessantes sobre a tendência:
- 48% dos usuários são jovens de 18 a 34 anos
- A proporção homem-mulher é equilibrada
- 75% se consideram early adopters, contra 25% mainstream
- 29% tem rendimento anual superior a US$ 100.000,00
- Dentre os dispositivos mais populares, encontramos: 61% fitness band, 45% smart watches e 17% mHealth devices
Relacionado: 5 motivos para se ter cuidado com os early adopters
Os motivos para consumo dessas tecnologias são os variados. Entre os usuários de smart watches, 35% compraram o dispositivo para satisfazer seu vício em smartphones e periféricos. Já para os amante das pulseiras fitness, o controle sobre a saúde é responsável por 57% das compras.
Na hora de escolher um smartwatch, funcionalidade (81%) e conforto (79%) são as principais características avaliadas, enquanto que os usuários de pulseiras fitness buscam precisão (70%) e duração da bateria (64%). Além disso, a durabilidade também é fator decisivo de compra: 82% para os relógios inteligentes e 73% para as pulseiras.
Relacionado: A Samsung e o mHealth, como o Galaxy S5, Gear 2 e Gear Fit impactam o mercado?
Sem dúvida que a febre dos wearable devices está chegando. Só nos EUA, quase a metade dos entrevistados pretendem adquirir um dispositivo num futuro próximo, porém um grande decisor de compra será o preço.
No Brasil ainda é difícil encontrarmos esses dispositivos a venda, a não ser em sites de leilão, porém ainda com alto valor (acima de R$ 500,00). As altas taxas de impostos e a flutuação cambial provavelmente irão aumentar a dificuldade do consumo desses produtos no país.
BAIXE AQUI nosso Ebook sobre Wearables.