Para obter um atendimento mais rápido e eficiente nos prontos-socorros, a Rede D’Or São Luiz desenvolveu o sistema Smart Track, um procedimento revolucionário que já apresenta resultados. O modelo já é usado em unidades de São Paulo e, em breve, será implementado em todos os hospitais da rede, a exemplo do Hospital Santa Luzia e Hospital do Coração do Brasil.

O Smart Track possibilitou, nos dias e horários de maior movimento, redução de tempo de atendimento e espera. Antes, os pacientes não graves, que representam 80% dos casos, podiam aguardar por até 4h para atendimento médico. Já com a implementação do sistema os pacientes de menor gravidade chegam a ter o tempo de atendimento reduzido para 20 minutos, enquanto a estimativa era 1h30. É importante ressaltar que os 20% que apresentavam quadros de maior gravidade permaneceram com o atendimento adequado preservado como antes o tempo máximo de espera para o primeiro atendimento.

O desenvolvimento do Smart Track começa com deslocamento do médico para atender aos pacientes. No pronto-socorro, é feita uma primeira análise da situação do paciente, amenizando o número de pessoas que permanecem na sala de espera. Nele se concentra uma grande quantidade de pacientes com quadros menos graves.

De acordo com o diretor da Rede D’Or São Luiz, Dr. Rodrigo Gavina, o grande objetivo desse modelo é identificar, tratar e resolver as diversas condições clínicas dos pacientes. “Desenvolvemos um modelo exclusivo e direcionado às reais necessidades do público que procura os nossos hospitais. Além de manter um excelente nível para os pacientes graves, conseguimos oferecer atendimento em um tempo menor, dentro da expectativa dos nossos pacientes de menor gravidade, mesmo em horários em que isso parecia impossível pelo tamanho da demanda, explica”.

Para estabelecer o Smart Track, Gavina e sua equipe visitaram hospitais brasileiros, sulamericanos e norte americanos que utilizam diversos modelos de atendimento de emergência. Fora do Brasil, nenhum dos hospitais apresentava a quantidade e característica dos atendimentos que hoje chegam às emergências dos hospitais da Rede D’Or.

Como funciona o Smart Track?

O modelo de atendimento Smart Track estudou o fluxo de pacientes, a quantidade de profissionais disponíveis e a área disponível para o atendimento. A equipe de triagem e a de atendimento inicial foram unificadas para que o atendimento seja mais ágil e resolutivo.

Houve uma completa revisão de cada fase do atendimento do paciente e identificou-se onde estavam as grandes perdas de tempo que comprometiam a satisfação, mesmo que eventualmente não tivessem impacto no diagnóstico e tratamento. O resultado de todo este esforço começa na recepção da unidade, passa pelas áreas de atendimento e diagnóstico até o desfecho pela internação ou alta do paciente. Durante todo este período, o paciente é monitorado pelo profissional de saúde responsável e pelo sistema de rastreamento informatizado. Este rastreamento em tempo real pela equipe responsável confere a agilidade necessária nos tempos de realização de exames sem comprometer a qualidade assistencial que o caso requeira.

Com o processo de Smart Track, a Rede D’Or São Luiz estudou cuidadosamente cada fase e o tempo de atendimento, reavaliando a infraestrutura do hospital, os equipamentos utilizados, o mobiliário adequado e a tecnologia oferecida. Desta forma, chegou-se a um menor tempo de espera em cada fase, mantendo a segurança e a objetividade primordiais para um atendimento de alto padrão de qualidade.