Vem aí mais uma data instituída para alertar a população para os benefícios das práticas preventivas: 10 de julho é Dia Mundial da Saúde Ocular. Entre os esforços mundiais para erradicar as causas de cegueira no planeta, destaca-se o movimento mundial “Visão: 2020: O Direto de Ver”, resultado da parceria entre a OMS e International Agency for Prevention of Blindness.
“A verdade é que oito em cada dez casos de perda da visão poderiam ter sido evitados. A questão é que algumas patologias oftalmológicas são assintomáticas e outras, quando se manifestam, costumam estar em estágio avançado. Ainda falta informação para grande parte da sociedade, que procura assistência quando é tarde demais”, destaca Dr. Renato Braz, diretor do Hospital de Olhos Inob, em Brasília. Visitas anuais ao oftalmologista fazem a diferença para os adultos. É através do exame clínico e de testes complementares, como a aferição da pressão intraocular, que se verificam eventuais alterações.
A catarata, principal causa de cegueira no Brasil, é curável graças aos avanços no campo da microcirurgia. Outras doenças podem ser controladas a partir da detecção precoce e do acompanhamento especializado. São elas: glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética.
Na infância, a atenção não deve ser minimizada. Os cuidados iniciam-se na gestação, pois durante sua formação a criança pode ter a visão afetada por uma série de fatores. A catarata congênita é a principal causa de cegueira infantil. Embora ela possa ter caráter hereditário, muitas vezes está ligada ao contágio por rubéola ou a outras doenças infecciosas. Ou seja: basta o devido acompanhamento pré-natal, com a observação das recomendações médicas, para que a mãe proteja a visão de seu filho. Vale destacar também a importância do Teste do Olhinho, realizado pelo pediatra ou pelo oftalmologista, logo apos o nascimento. O exame verifica a presença de leucoria – mancha branca no olho – e descarta problemas congênitos. Todo recém-nascido deve realizá-lo.
É importante esclarecer também que toda criança deve realizar sua primeira consulta oftalmológica entre dois e três anos de idade, mesmo que não apresente sintomas. “Outro cuidado relevante, diz respeito aos pequenos em fase escolar. Todos devem ser submetidos ao exame de acuidade visual. Os defeitos refrativos – miopia, hipermetropia e astigmatismo – também protagonizam a perda visual quando não são corrigidos no momento certo”, enfatiza Dr. Renato.
Carla Furtado
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