O Saúde Business School da FH de março traz o tema “A gestão estratégica apoiada em processos eficientes”, escrito por Marcos Carvalho, da Fundação Dom Cabral. INTRODUÇÃO… Como os filósofos gregos de 2000 anos, podemos afirmar que tudo muda com continuidade e continuamente. Hoje as mudanças são mais evidentes e contundentes porque acontecem em períodos sempre mais curtos. A percepção é mais imediata. Essas mudanças no âmbito empresarial significam: Existem forças endógenas e exógenas que obrigam a empresa a modificar o próprio comportamento a fim de garantir sua perenidade por meio da geração de valor. O processo preventivo de adequações é difícil e tenso. Se instaura uma prova de força entre o conservadorismo e a inovação, com o risco de paralisia empresarial. As mutações devem ser evidenciadas e decifradas, tanto no interno das organizações como no cenário externo, para correção tempestiva da rota empresarial. O radar que possibilitou enxergar os navios antes dos binóculos garantiu enorme vantagem para a marinha inglesa em relação aos seus inimigos que não tinham essa possibilidade. É necessário elaborar rapidamente uma estratégia de resposta. O sistema empresa deve, por consequência, ser aberto a inovações. O conflito conservadorismo x mudanças deve ser resolvido o quanto antes, por meio de uma liderança e organização adequadamente evoluídas. Um sistema rigidamente estruturado e mono escopo é destinado à rápida obsolescência, uma vez que não pode ?reagir? às mudanças. Essa evolução/mudança no tempo, por sua vez, continua como a ?nova? razão de ser das modernas organizações. Como afirma Gardner, no seu livro ?The individual and the innovative Society?, Harper & Row, New York: ?Uma empresa que simplesmente aperfeiçoa o seu sistema operativo é destinada a morrer, mesmo operando com competência crescente, contrariamente daquela que continuamente promove a inovação, renovação e renascimento?. A capacidade de renovar-se em função das mudanças não deve ser uma peculiaridade episódica, mas estrutural da empresa. Isto é um dos ensinamentos das organizações de sucesso. Essas são sempre mais competentes, mas ?continuamente diferentes?, pois as condições são sempre distintas. É importante, como ação propedêutica, estruturar uma filosofia que leve a uma cultura empresarial orientada para as mudanças. É imperioso acompanhar e reconhecer os fatores sensíveis oriundos do ambiente onde opera a empresa, tais como a economia, o sistema jurídico, o sistema político, o mercado de trabalho, a cultura técnica e tecnológica e o comportamento da concorrência. A empresa que possuir a maior capacidade de enxergar e de se adaptar às mutações dos cenários que se apresentam determinará o ritmo e a dimensão da mudança conquistando, por consequência, a liderança e, se estruturado como cultura, a geração de valor no tempo. O homem em geral ? e os funcionários das empresas em particular ? tendem a movimentar-se com segurança. Adquirido um modus operandi, o conserva e aplica como seu patrimônio e, se possível, ao infinito. Esta situação lhe dá segurança porque age em um terreno conhecido e certo. Como, vice versa, a realidade está em contínua mudança, com este comportamento aumentará a distância entre sua técnica e a realidade, alargando, cada vez mais, a ?tesoura? até a obsolescência completa. Até pouco tempo, quando o ritmo de mudanças eram muito mais lento, as adequações eram realizadas entre gerações. Ninguém no período da própria vida se sentia marginalizado por uma cultura emergente. O homem podia construir o próprio conhecimento e apoiar sobre o mesmo o comportamento de toda a vida. Hoje não mais: a eletrônica, as informações em tempo real, a pressão social tornam rapidamente ?velhos? os esquemas organizativos e de comportamento. É necessário individualizar a tendência da realidade e adquirir constantemente a capacidade de adequar-se a cada momento. A única constante que não muda é a ?mudança? (…) O Planejamento Estratégico é o processo que constrói e adapta constantemente essas estratégias que são articuladas em várias fases, conforme figura abaixo, e assim definidas: 1. Definir a missão e os objetivos de longo término da empresa.
2. Avaliar os recursos disponíveis, a capacidade da organização, os pontos de força e fraqueza da empresa.
3. Analisar as condições externas da empresa, objetivando avaliar oportunidades e ameaças.
4. Estabelecer uma nova definição dos objetivos em função dos resultados da análise do ambiente externo e interno e, sucessivamente, desenvolver uma série de ações, devidamente coordenadas, visando atingi-los.
5. Planejar a estratégia no tempo, fixando a sequência e os pontos comuns entre as várias ações que compõem os três níveis empresariais: Corporativo, Negócios e Funcional (Planejamento Estratégico).
6. Realizar a estratégia.
7. Projetar a estrutura organizacional em consonância com as características da estratégia escolhida.
8. Projetar um sistema de controle adequado à empresa.
9. Integrar gestão, organização e controle.
10. Confrontar o realizado com o planejado, considerando inclusive a ?Curva de Mudanças? e, se necessário, promover as ações corretivas e adequações em mérito (…). PARA LER NA ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
Tags