Segundo especialista, 40% dos problemas são gerados por deficiência do homem na produção de espermatozoides, 40% por disfunções ocorridas com o organismo da mulher e os outros 20% por fatores mistos
Uma questão que aflige milhões de casais em todo o mundo: dificuldade para engravidar – sonho que pode se tornar frustração após meses de expectativa sem sucesso – ocorre com uma frequência cada vez maior devido à idade materna avançada. “Deve-se encarar como a realidade da mulher moderna que, nos últimos anos, tem postergado a maternidade e investido nos estudos, na carreira profissional e numa situação sócio-econômica estável”, declara a ginecologista especializada em reprodução humana, Dra. Flávia Fairbanks.
Segundo a médica, a idade materna avançada é apontada como uma das principais causas do problema. “Em geral, de 10% a 15% dos casais apresenta algum tipo de problema de fertilidade, independente da idade”, afirma.
Os fatores masculinos que dificultam a gravidez vêm da deficiência na produção do espermatozoide ou então problemas no transporte dos espermatozoides que encontram algum tipo de obstrução durante o trajeto. O diagnóstico é feito através do exame de espermograma, solicitado por médico especializado em reprodução humana. “Normalmente, a baixa produção de espermatozóides é causada pela presença de varizes nos testículos, também conhecida como varicocele. Neste caso a intervenção cirúrgica por urologista é indicada. Problemas genéticos também não estão descartados, sendo que o consumo de vitaminas e, em alguns casos, hormônios específicos, pode auxiliar no aumento da produção de espermatozoides; porém, essa melhora demora pelo menos de três a seis meses para ocorrer”, diz Dra. Flávia.
No caso das mulheres, a médica revela que fatores uterinos como pólipos ou aderências; fatores menstruais, como menstruação ou ovulação irregulares; endometriose; e fatores infecciosos, como bactérias no trato reprodutivo ou obstrução tubária, são as principais causas para infertilidade. “Problemas como estes são corrigidos com reguladores hormonais, antibióticos ou até intervenções cirúrgicas visando devolver a fertilidade à mulher, viabilizando a gravidez. Também não deve ser descartado o risco de alguma disfunção hormonal. Neste caso, o tratamento é mais simples e o problema pode ser corrigido através de medicação”.
Dra. Flávia revela que, segundo estudos da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, caso o casal não obtenha sucesso após um ano de tentativas sem o uso de qualquer método anticoncepcional e com vida sexual ativa – entre duas e três vezes por semana – fica diagnosticado um problema de fertilidade. “Muitos casais procuram ajuda logo no segundo ou terceiro mês, mas é preciso ter paciência, já que é comum a gestação vingar até um ano após o início do planejamento”, finaliza a ginecologista.
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