Com a chegada do inverno, as temperaturas baixas favorecem a aglomeração das pessoas em lugares fechados com pouca circulação de ar, aumentando os riscos à saúde.
Nessa época do ano é comum o aumento dos casos de resfriado e gripe. Apesar de possuírem manifestações ou quadro clínico muito parecidos, essas duas doenças respiratórias devem ser diferenciadas.
O resfriado comum é causado por diferentes tipos de vírus, que se agrava na presença de alergias, frio ou mofo. Os sintomas são mais leves como tosse, febrícula (até 37,7°C), coriza, mal estar e espirros. Já a gripe é causada pelo vírus Influenza e os sintomas incluem febre (temperatura ≥ 37,8°C), dores musculares e de cabeça, tosse, perda de apetite e cansaço.
Segundo a infectologista Luciana Lara, a transmissão da gripe e do resfriado é feita pelo contato direto. “Se o ambiente não possuir corrente de ar e estiver fechado, como uma sala de reuniões, por exemplo, e apenas uma pessoa estiver gripada, o risco de todas as outras griparem é muito grande”, afirma.
Tanto o resfriado comum como a gripe merecem cuidados, pois essas doenças respiratórias são porta de entrada para infecções mais sérias e por isso é indicado, repouso, hidratação, boa alimentação, ambiente saudável e às vezes, atenção médica.
A vacinação é a melhor prevenção contra a gripe e suas complicações, já que essa doença respiratória pode evoluir para quadros mais complicados como a pneumonia, por exemplo. A Dra. Luciana Lara afirma que a vacina da gripe é eficaz. “Com a vacinação, o número de internação hospitalar diminuiu consideravelmente no país”. Deve-se atentar também para a campanha de saúde pública realizada no Brasil na qual todas as pessoas acima de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes e profissionais da saúde devem tomar a vacina anualmente.
Higienizar as mãos com frequência, cobrir o nariz ao espirrar e evitar locais sem circulação de ar são algumas formas de prevenção.