IVI apresenta durante o 69º Congresso da ASRM (American Society for Reproductive Medicine) uma pesquisa comparativa entre raças

OVÁRIOS DAS MULHERES DE ORIGEM EUROPEIA ENVELHECEM MAIS TARDE QUE DAS INDIANAS

• Indianas e caucasianas (raça branca) vivem a diminuição de sua fertilidade com seis anos de diferença

• O ambiente, a nutrição ou a própria genética poderiam ser a causa

Boston, 16 de outubro de 2013. – IVI, grupo especializado em medicina reprodutiva, apresenta esta semana nos Estados Unidos durante o Congresso da Sociedade Americana para a Medicina Reprodutiva (ASRM), uma pesquisa onde são comparadas as diferenças étnicas com relação ao envelhecimento ovariano, comprovando que o ovário das mulheres indianas envelhece com maior rapidez que o das mulheres caucasianas (tipo físico geral de algumas ou todas as populações de origem europeia). O trabalho, titulado Ehtnic differences in ovarian aging between caucasian and indian women, é uma investigação conjunta da clínica de reprodução humana IVI de Madri e os centros do mesmo grupo na Índia (Nova IVI Fertility).

Um total de 229 pacientes caucasianas e 236 indianas com menos de 43 anos participaram do estudo sobre as diferenças ovarianas entre as etnias. A conclusão principal é que a mulher caucasiana mantém seu ovário mais jovem com relação à mulher indiana com uma diferença de 6 anos.

“Este contraste no comportamento do ovário permite afirmar que a mulher indiana tem uma vida reprodutiva mais curta comparada à mulher de raça branca, situando o início do declive da sua fertilidade aos 30 anos. A partir desta idade, as indianas começam a ter problemas reprodutivos de uma maneira muito mais acentuada que as europeias que não enfrentam estes problemas em média até 6 anos mais tarde, aos 36.” Explica o doutor Carlos Iglesias, coautor do estudo e ginecologista do IVI Madri.

O motivo do envelhecimento dos ovários prematuro no caso das indianas ainda é uma incógnita. As próximas pesquisas terão o foco em averiguar se é o ambiente, a alimentação, o estilo de vida ou a própria genética o que provoca a grande diferença comprovada. “Identificar a causa do envelhecimento prematuro dos ovários pode ajudar a entender por que e como envelhece este órgão, indicando hipóteses de como melhorar a fertilidade ou prolongá-la, caso os fatores sejam externos ao código genético da própria raça” conclui o cientista.

“Nos últimos 5 anos, a idade das mulheres que frequentam nossas clínicas aumentou em média 2 anos” comenta o doutor Banker, diretor da Nova IVI Fertility e primeiro autor deste estudo. “Se em 2008 a paciente média de reprodução humana tinha 29 anos, agora tem 31, o que indica que a decisão de ser mãe tem sido adiada” conclui Dr. Banker.

Na Índia são realizados por ano aproximadamente 80 ciclos de fecundação in vitro (FIV) por cada milhão de habitantes, o que equivale a 1/7 dos tratamentos realizados no Reino Unido ou 1/13 dos tratamentos realizados na Alemanha. Ainda que a Índia seja um dos países com maior taxa de natalidade do mundo, a reprodução assistida é hoje em dia um serviço que cresce entre as mulheres com alto nível de educação, que vivem nas grandes cidades e desenvolvem suas carreiras dentro dos grandes centros de negócios do país.

Raça versus fertilidade

Existem outros estudos dentro da literatura científica que investigam a influência das diferenças étnicas na fertilidade. Em 2007 um estudo sobre 32.000 ciclos de reprodução assistida realizados nos Estados Unidos, coordenado pela doutora Luke na Universidade Michigan State University no East Lansing, evidenciou que as mulheres negras, hispânicas e asiáticas apresentavam índices de êxito mais baixos que as brancas, posicionando a raça negra em último lugar em termos de fertilidade, com uma taxa de gravidez de 36% nos tratamentos de infertilidade (9% menos que a média da raça branca).

Sobre o IVI

Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto iniciou suas atividades em 1990. Possui 23 clínicas, em 7 países e é líder europeu em medicina reprodutiva. O grupo conta com uma divisão genética (IVIOMICS), uma Fundação, um programa de Docência e Carreira Universitária.

Desde 2010 está no Brasil, em Salvador e desde 2012, o instituto chega a São Paulo. Em ambas as ocasiões, através de parcerias com especialistas já consagradas no país (respectivamente Dra. Genevieve Coelho e Dra. Silvana Chedid).

Sobre Nova IVI Fertility

Nova IVI Fertility é uma joint-venture entre NOVA, um dos grupos médicos mais importantes da Índia, e o IVI, que atua como sócio tecnológico na área de medicina reprodutiva.