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Hospital Vila Nova Star usa tecnologia para amenizar claustrofobia em exames de imagem

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A ressonância magnética é realizada em conjunto com uma tecnologia audiovisual, que ajuda a minimizar ruídos e a sensação de aprisionamento

Uma pessoa que sofre com claustrofobia desenvolve uma visão distorcida dos ambientes à sua volta, principalmente de espaços pequenos e aparentemente difíceis de sair. 
 
Os principais sintomas deste tipo de fobia envolvem respiração acelerada, formigamentos nas extremidades das mãos, tremores, suor excessivo e pressão no peito. Trata-se de um transtorno de ansiedade que afeta 25% da população global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
Os episódios ocorrem geralmente em locais fechados ou de baixa circulação, como elevadores, túneis, transportes públicos, estádios, teatro e aviões. 
 
O problema pode dificultar até mesmo a realização de exames, como por exemplo, de ressonância magnética, onde o paciente é colocado dentro de um tubo para captação das imagens de diferentes partes do corpo. 
 
“Uma ressonância magnética pode durar cerca de 30 minutos por seguimento (parte do corpo), e o paciente precisa ficar imóvel, o que é muito difícil para quem tem claustrofobia”, explica Rodrigo Pamplona Polizio, Coordenador Médico da Radiologia do Hospital Vila Nova Star.
 
No entanto, já há disponíveis no mercado tecnologias audiovisuais que ajudam a tornar processo mais leve e confortável. É o caso do Cinema Vision, utilizado no Vila Nova Star, em São Paulo. Trata-se de um sistema de entretenimento composto por óculos e fones de ouvido, que permite ao paciente assistir vídeos ou ouvir música durante a realização de exames, como a ressonância magnética. 

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Essa tecnologia reduz significativamente o desconforto e o ruído no momento onde é necessário o confinamento no tubo, já que altera a percepção espacial do indivíduo, que fica entretido com os conteúdos audiovisuais durante a realização do exame”, ressalta o Coordenador. 
 
No Hospital Vila Nova Star, que realiza em média 500 exames de ressonância magnética por mês, cerca de 90% dos pacientes opta por utilizar o Cinema Vision. Além o conforto, outro impacto positivo é o baixo índice de procedimentos realizados com sedação. 
 
“Aliando o uso dessa tecnologia, que é de alto custo e um diferencial da unidade, alcançamos uma média inferior a 10% dos exames de ressonância magnética realizados com anestesia, processo que aumenta consideravelmente a complexidade e o tempo de realização do exame”, destaca Dr. Rodrigo Polizio.
 
Caso o paciente precisar falar com o profissional durante a realização do exame, é só acioná-lo por meio do sistema, que aparece na própria tela. Outra
vantagem é que o procedimento não é invasivo, não tem radiação e nenhuma restrição clínica.
 
A tecnologia Cinema Vision do Hospital Vila Nova Star também pode atender a casos de pacientes com disfunção neurológica ou que precisam de avaliações mais longas, por exemplo. “É um diferencial que traz mais conforto ao paciente e agilidade ao procedimento, já que há menos interrupções”, complementa o médico.